martes, 10 de agosto de 2010

sábado, 22 de agosto de 2009

La novela negra de Mike

Acabo de leer el relato de Mike, en una tarde de sábado que sin duda es la más calurosa del verano en Madrid (y eso ya es muy caluroso) y, refugiado en mi despacho con el aire acondicionado, me pregunto: ¿Por qué estaban Mike y Arlene en ese lugar? ¿qué estudiaba Mike? ¿Y Arlene? ¿Cuál era el taller al que iba Arlene?

No me puedo figurar a sonriente Arlene desesperada corriendo con su carro mientras un guacheman le disparaba...

lunes, 13 de abril de 2009

Semana Santa 2009-Que semana de Pasión!

Esta semana, para los creyentes y los no, sí que ha sido una semana de Pasión para el foro de lF 70.
Como ya he escuchado varios que me preguntan por uno u otro e-mail, o ¿porque tan calientes a pesar de los "besos y abrazos"? he tratado de reconstruir este interesante debate con los textos que logré recuperar de ese "avispero" en que se convirtió mi correo. Algunas participaciones no las encontré, asi que los invito a incluirlas. Otras, talvez en desorden de llegada. Mi propósito con esta recopilación de textos es aplaudir lo que somos, revitalizar el grupo con los lazos de amistad que perduran despues de mas de 40 años y alentar las discusiones, aunque a veces terminen por parecerse a "La Pasión" de Mel Gibson. Como dicen nuestros franceses: Vive la différence!

De Pedro
N o p u e d o r e s i s t i r l a t e n t a c i ó n d e c o m u n i c a r a l a c o f r a d ía ( y a q u e e s t a m o s e n S e m a n a S a n t a ) l a a l e g r í a q u e m e h a d a d o e l l e e r e l c o r r e o d e H a c h o . P r i n c i p a l m e n t e p o r q u e - c o m o s i e m p r e - s u s a l e g a t o s s o n d i f íc i l m e n t e r e b a t i b l e s ( r e c o r d e m o s q u e f u e p r o f e s o r d e L ó g i c a , m u y a ñ o r a d o p o r s u s d i s c Ìíp u l o s , m e c o n s t a ) . P e r o s o b r e t o d o p o r q u e c o n é l r e c u e r d o ( a y , l o s i e n t o , e s t o y p i s a n d o c a l l o s ) l o m e j o r d e l a e d u c a c i ó n q u e c o m p a r t i m o s .

V a r i a s v e c e s e n a l g u n o s d e l o s d e b a t e s ( p r i n c i p a l m e n t e e l f e m i n i s t a y e s t e d e l P a p a e n ¡Af r i c a ) h e r e c o r d a d o a l g o d e h a c e a ñ o s : c u a n d o y a m u e r t o F r a n c o e n E s p a ñ a s e c o m e n z ó a d e b a t i r l a l e y d e d i v o r c i o , a l g u i e n l l a m ó a l e s c r i t o r u r u g u a y o J u a n C a r l o s O n e t t i , q u e a l a s a z ó n v i v í a e n M a d r i d , " a c o s t a d o " p e r m a n e n t e m e n t e , b e b i e n d o w h i s k i e s m u y a g u a d o s y l e y e n d o n o v e l a s p o l i c i a c a s . Y a l a p r e g u n t a d e q u é o p i n a b a s o b r e e l d i v o r c i o , c o n t e s t ó a l g o a s í c o m o : " M i r e u s t e d , y o s o y u r u g u a y o y e n U r u g u a y e l d i v o r c i o f u e a p r o b a d o e n 1 9 1 4 ( o f e c h a p a r e c i d a ) . N o t e n g o m a y o r i n t e r é s e n o p i n a r s o b r e l a p r e h i s t o r i a " .

A l g o a s í m e p a s a c o n e l d e b a t e f e m i n i s t a . P u e d e q u e h a y a g r u p o s m u y o f e n d i d o s p o r t o d a s l a s i n j u s t i c i a s o j u s t i c i a s q u e s e c o m e t e n e n e l m u n d o a l r e s p e c t o , P e r o e n l o q u e a m Ìí s e r e f i e r e . . . e n f i n , q u e n o t e n g o m u c h o q u e e x p l i c a r o s , t o d o s s a b e m o s d e d ó n d e v e n i m o s . T a n s ó l o e s c r i b i r l o m e a b u r r e . Y m i e n t r a s n o s e d e m u e s t r e l o c o n t r a r i o , e l f o r o e s d e e x a l u m n o s d e l L i c e o , n o d e u n i v e r s i d a d e s p o l í t i c a m e n t e c o r r e c t a s . P a r a q u é a n d a r e x p l i c i t a n d o o b v i e d a d e s ?

Y a l g o p a r e c i d o c o n l o d e l P a p a , y d e a h í m i a l e g r í a p o r l o d e H a c h o ( i n c l u y e n d o a S a r a m a g o , q u e t a m p o c o e s p a r t i c u l a r s a n t o d e m i d e v o c i ó n , p a r a s e g u i r c o n l o s s í m i l e s s e m a n a s a n t e s c o s , y p o r l o s m i s m o s m o t i v o s ) . Q u e e l P a p a l a e m b a r r ó c o n l o d e l o s c o n d o n e s . . . ¿e s t a n s i q u i e r a d i s c u t i b l e ?

A h o r a b i e n : j u s t i f i c a e s o c o n v e r t i r l o e n u n d e l i n c u e n t e d e m a s a s , a s e s i n o , o v e t e a s a b e r ? ¿ P u e d e d e s c a l i f i c a r s e a t o d a u n a i g l e s i a p o r e s o ? ¿A l o s m i l e s d e m i s i o n e r o s q u e c o n s t i t u y e n l a m a y o r O N G j a m a s i n v e n t a d a ( h a s t a a h o r a ) , y q u e , d e m o m e n t o s o n - s i n d i s c u s i ó n - e l m a y o r d i s p o s i t i v o s a n i t a r i o d e A f r i c a c o n t r a l a s e n f e r m e d a d e s y l a m a l d i c i ón q u e p a r e c e h a b e r c a íd o s o b r e e l c o n t i n e n t e ?

Y a l g o f a s c i n a n t e , y f r u s t r a n t e p a r a q u i e n i n t e n t a e n s e ñ a r p e r i o d i s m o : ¿ P o r q u é n a d i e - p e r o n a d i e - r e c o g e e l o l o s d i s c u r s o s ( y o t e n g o c o n s t a n c i a d e u n o ) q u e e l P a p a p r o n u n c i ó e n A f r i c a c o n t r a e l r o l d e l a s m u l t i n a c i o n a l e s f a r m a c é u t i c a s e n e s t e d e s a s t r e a p o c a l í p t i c o ? R o l q u e t o d o e l m u n d o c o n o c e p e r o n a d i e m e n c i o n a , n o v a y a a s e r q u e l e c u e s t e a l g o . T o d a v í a e s t o y p o r v e r a O b a m a , a P u t i n , a B u s h , a S a r k o , a C l i n t o n o a Z P , n u e s t r o Z a p a t e r o , " c a m p e ó n d e l o s d é b i l e s " , h a c e r a l g o t a n s i q u i e r a p a r e c i d o . Y t a m b i én a l o s o f e n d i d o s p r e m i o s N o b e l d e i z q u i e r d a e i n t e l e c t u a l e s d e d i c a d o s a l m as o b v i o y m e n o s p e l i g r o s o d e l o s d e p o r t e s : c o m e r c u r a s . a l g o q u e r e t r o t r a e d i r e c t a m e n t e a l s i g l o X I X y B l a s c o I b a ñ e z , p o r n o d e c i r a M o l i è r e ( e l i n m e n s o M o l i èr e , n o n o s e q u i v o q u e m o s ) , p e r o s i e m p r e r i n d e b a s t a n t e e n l a s f i e s t a s : q u i én v a a s a l i r e n d e f e n s a d e u n c u r a . ° P o r f a v o r , s i h a s t a s i g u e n o l i e n d o a c u r a y v i v e n c o m o n a d i e !

( Y u n a p r e g u n t a q u e s e m e a c a b a d e o c u r r i r y q u e e s c o m o d e c o l u m n i s t a m a l a - l e c h e : E l d e b a t e s o b r e e l c o n d ó n , e l E S S S S K K K A N D A L O s o b r e e l c o n d ó n , y l a o m i s i ó n d e l d i s c u r s o s o b r e e l l a s . . . ¿ n o t e n d r á a l g o q u e v e r c o n e s a c r í t i c a s i n p r e c e d e n t e s a l a s m u l t i n a c i o n a l e s ? )

P e r o t a l v e z l o m · s c u r i o s o e s l a a l e g r Ìía c o n l a q u e l a g e n t e l l a m a a u n P a p a " p e r r o d o b e r m a n " , i m a g i n o q u e p o r s u s t e o r í a s s o b r e e l c o n d ó n y . . . ¿ p o r s e r a l e m á n ? P r e g u n t a p a r a e s t o s d í a s : ¿ E s c o n c e b i b l e q u e a l g u n o d e n o s o t r o s s e r e f i e r a c o n e s a s p a l a b r a s a l d i r i g e n t e d e c u a l q u i e r o t r a i g l e s i a ? P r o t e s t a n t e , j u d í a , m u s u l m a n a , b u d i s t a , f e m i n i s t a , h o m o s e x u a l , r e p u b l i c a n a , s o c i a l i s t a , d e m ó c r a t a , d e d e r e c h a , é t n i c a , l i b e r a l , p a t r i ó t i c a , n a c i o n a l i s t a . . . o t a n s i q u i e r a f u t b o l e r a ? N o q u i e r o n i p e n s a r e n l o q u e l e o c u r r i r í a a a l g u i e n s i s e r e f i e r i e s e c o n e s a s p a l a b r a s a a l g un d i r i g e n t e f e m i n i s t a , n a c i o n a l i s t a o n e g r o e n a l g un c e n t r o d e l a c u l t u r a u n i v e r s a l . . . d i g a m o s l a s u n i v e r s i d a d e s d e H a r v a r d o d e l o s A n d e s . O a s í s e a d e M i a m i .

B u e n o , v i s t o q u e d e s d e m i p u n t o d e v i s t a n o e s p r o b a b l e q u e n i n g u n o d e n o s o t r o s l o h a g a , a l m e n o s s i n f o r z a r s e , ¿ s i g n i f i c a e s o q u e l a c a t ó l i c a e s h o y l a i g l e s i a m á s l i b r e q u e e x i s t e , c o n m a y o r l i b e r t a d d e p e n s a m i e n t o ? P o r f a v o r , p o r f a v o r . . . n o d i s c u t a m o s d e o b i s p o s p e d ó f i l o s : t o d o s c u l p a b l e s y t o d o s s a n c i o n a b l e s . Y o l o q u e p i d o e s q u e n o s p o n g a m o s a l a a l t u r a d e H a c h o .

G r a c i a s , H a c h o , p o r r e c o r d a r n o s l o q u e s o m o s .

P o r u b i c a r n o s .

S i e m p r e v u e s t r o ,

P e d r o



E l 8 d e a b r i l d e 2 0 0 9 6 : 1 4 , H e r n a n E s c o b e d o <> e s c r i b i Û :

J u a n M a n u e l :

E s m u c h o m e j o r n o c o n f u n d i r l a s c o s a s . C u l p a r a l a t e o l o g Ì a d e l a s b e l l a q u e r Ì a s q u e u s t e d m e n c i o n a e s m · s o m e n o s l o m i s m o q u e c u l p a r a l a m a t e m · t i c a f i n a n c i e r a p o r e l r o b o d e c i n c u e n t a m i l m i l l o n e s d e d Û l a r e s q u e h i z o a q u e l s e Ò o r d e W a l l S t r e e t h a c e c o m o u n m e s . C o m o l e d i c e n h o y e n d Ì a l o s a d o l e s c e n t e s a s u s p a d r e s : J u a n M a n u e l , ° u b Ì c a t e ! ( C a c a y m e r e c o r d Û e s t a e x p r e s i Û n t a n ˙ t i l p a r a l a o c a s i Û n . )

E n r e l a c i Û n c o n l a s d e c l a r a c i o n e s d e l P a p a , t a m b i È n e s b u e n o t o m a r c o n c a l m a l a s c o s a s . S u c o n s e j o d e p r a c t i c a r l a a b s t i n e n c i a c r e o q u e c i e r t a m e n t e e s b a s t a n t e i n o c u o : n o c r e o q u e t e n g a a l g ˙ n e f e c t o . P e r o s u a n o t a c i Û n d e q u e l o s c o n d o n e s n o s o n u n a s o l u c i Û n n o m e p a r e c e t a n d e s c a b e l l a d a . E n e f e c t o , c o m o u s t e d s a b e m e j o r q u e y o , u n a c o s a e s r e p a r t i r l o s y o t r a m u y d i f e r e n t e e s l o g r a r q u e l o s q u e l o s r e c i b e n l o s u s e n . A h o r a , i n c l u s o u s · n d o l o s n o s e e l i m i n a n t o t a l m e n t e l o s r i e s g o s . E n c o n c l u s i Û n : s i e l c o n d Û n e s u n a s o l u c i Û n , p o r l o m e n o s t o c a r Ì a a c e p t a r l e a l P a p a q u e e s p a r c i a l , i n c o m p l e t a , d e f e c t u o s a .

L a s a n o t a c i o n e s d e S a r a m a g o q u e u s t e d c i t a s o n m u y b o b a s ; p a r e c i e r a q u e È l t o d a v Ì a c r e e q u e l a r e l i g i Û n e s l o q u e l e e n s e Ò a r o n e n e l c o l e g i o . Y e n t r e s u s p r o f e s o r e s d e r e l i g i Û n n o e s e x t r a Ò o q u e h u b i e r a h a b i d o a l g u n o s p e r s o n a j e s r e p r i m i d o s q u e d e f o r m a r a n b a s t a n t e l a s c o s a s . A S a r a m a g o s i n d u d a l e c a e r Ì a n m u y b i e n a l g u n a s l e c t u r a s s e r i a s y a c t u a l i z a d a s s o b r e e x È g i s i s b Ì b l i c a . A h o r a , d e b o c u i d a r m e c u a n d o o p i n o d e S a r a m a g o p o r q u e m e c a e m u y m a l . C u a n d o i n t e n t o l e e r s u s l i b r o s p i e n s o q u e s i f u e r a u n a u t o r q u e e s c r i b i Û e n 1 4 0 0 o 1 5 0 0 l o p o d r Ì a v e r c o m o u n a p e r s o n a v a l i e n t e , c a p a z d e d e f e n d e r i d e a s n u e v a s s i n t e n e r l e m i e d o a l a S a n t Ì s i m a I n q u i s i c i Û n . P e r o s u s s · t i r a s a l a i g l e s i a e n e l c o n t e x t o a c t u a l m e p a r e c e n t a n s o n s a s , t a n e x t e m p o r · n e a s ; n o l e f a l t a s i n o q u e a l g ˙ n d Ì a n o s c u e n t e q u e l o s r e g a l o s d e n a v i d a d n o l o s t r a e n n i e l N i Ò o J e s ˙ s n i l o s r e y e s m a g o s , s i n o q u e l o s t r a e n l o s p a p a s .

M e p a r e c e d i v e r t i d o h a c e r e l e x p e r i m e n t o m e n t a l d e q u e J u a n M a n u e l l l e v a a u n a c o r t e p e n a l i n t e r n a c i o n a l a l P a p a . S i e l j u e z r a z o n a l Û g i c a m e n t e l e c o n t e s t a r · a l d e m a n d a n t e q u e e l P a p a t i e n e t o d o e l d e r e c h o d e s e f i j a r a l q u e t i r Û s i n c o n d Û n . ( S e f i j a r e s u n v e r b o m u y ˙ t i l i n t r o d u c i d o a l l e n g u a j e d e u n p e q u e Ò o g r u p o d e m i e m b r o s d e L F 7 0 - E n r i q u e , M a c h i c h o , J a c q u e s & - p o r u n a m i g o e x a l u m n o d e l S a n C a r l o s . S e r e f i e r e a l a a c c i Û n d e d e c i r l e a a l g u i e n : " ø S e f i j a ? y o l e a d v e r t Ì & " T a m b i È n p u e d e u t i l i z a r s e c u a n d o e s u n o e l q u e l a e m b a r r a ; u n o p u e d e d e c i r : " B u e n o y a & N o m e s e f i j e m · s & " ) . B u e n o , e n t o n c e s e l P a p a l e p u e d e d e c i r a l q u e t i r Û s i n c o n d Û n : " ø S e f i j a ? Y o l e d i j e q u e n o t i r a r a , a m e n o s d e q u e f u e r a c o n s u e s p o s a l e g Ì t i m a . " P o r q u e u b Ì q u e n s e J u a n M a n u e l y S a r a : e s e e s r e a l m e n t e e l c o n s e j o d e l P a p a . E l r e c h a z a e l u s o d e l c o n d Û n p e r o n o r e c h a z a l a s r e l a c i o n e s s e x u a l e s d e n t r o d e l m a t r i m o n i o . U n o n o p u e d e d e f o r m a r l o s a r g u m e n t o s d e s u c o n t e n d o r p a r a p o d e r a t a c a r l o m · s f · c i l m e n t e . N o t i e n e n i n g u n a g r a c i a .

L a s g e n e r a l i z a c i o n e s s o n s u m a m e n t e p e l i g r o s a s . Y o n o p u e d o d e c i r q u e l o s i n g l e s e s s o n s a n g u i n a r i o s y d a r c o m o p r u e b a d e q u e m i a f i r m a c i Û n e s v e r d a d e r a u n l i s t a d o d e l a s a t r o c i d a d e s q u e s e c o m e t i e r o n e n l a t o r r e d e L o n d r e s . E s e l i s t a d o p r u e b a , a l o s u m o , q u e a l g u n o s i n g l e s e s f u e r o n s a n g u i n a r i o s h a c e v a r i o s a Ò o s . A l P a p a a c t u a l n o s e l o p u e d e c u l p a r d e l o q u e o t r o s h i c i e r o n e n e l p a s a d o ; c o m o r e p r e s e n t a n t e d e u n a i n s t i t u c i Û n s e r Ì a o p o r t u n o q u e s e d i s c u l p e , p e r o e s t o n o q u i e r e d e c i r q u e s e a c u l p a b l e . N u e v a m e n t e : p o r f a v o r u b Ì c a t e , J u a n M a n u e l . Q u e a l g u n o s s a c e r d o t e s o a l g u n o s c u r a s s e a n v i o l a d o r e s y p e d e r a s t a s n o p u e d e r e s p a l d a r l a a f i r m a c i Û n d e q u e l o s c u r a s ( q u e e q u i v a l e a t o d o s l o s c u r a s ) l o s e a n . E n e s t o v e o t a m b i È n m u y d e s p i s t a d a a S a r a . V a l e l a p e n a a n o t a r q u e e s l a p r i m e r a v e z q u e v e o a S a r a d e s u b i c a d a .

N o s e p u e d e p e r d e r d e v i s t a q u e s i t o d o s l o s h o m b r e s s i g u i e r a n e l c o n s e j o d e l P a p a , s e r Ì a d i f Ì c i l p e n s a r e n q u e h u b i e r a m u j e r e s d e s c o n t e n t a s . E n e f e c t o , h a s t a a h o r a n o h e c o n o c i d o n i n g u n a m u j e r q u e d e f i e n d a l a i n f e d i l i d a d d e l o s h o m b r e s . Y e l c o n s e j o d e l P a p a e s : " s Û l o t i r e c o n s u e s p o s a " ; e l d e " t i r e s i n c o n d Û n " s e l o i n v e n t Û J u a n M a n u e l .

P o r ˙ l t i m o , s i f u e r a c i e r t o q u e e l P a p a n o p u e d e c o n t r o l a r s u r e b a Ò o , c o m o d i c e S a r a , ø e s o l o i n h a b i l i t a r Ì a p a r a d a r u n b u e n c o n s e j o ? P o r l o m e n o s u n c o n s e j o q u e l e g u s t a a l a m a y o r Ì a d e l a s m u j e r e s . . . L o s g r i e g o s l l a m a b a n a e s t a f o r m a d e r a z o n a r " f a l a c i a a d h o m i n e m " . Y o p o r m i p a r t e c r e o q u e l a e x p e r i e n c i a m u e s t r a l o c o n t r a r i o : l o s q u e h a n f r a c a s a d o e n a l g o s o n e x c e l e n t e s c o n s e j e r o s p a r a q u i e n e s q u i e r e n e v i t a r u n f r a c a s o i g u a l . P i e n s o p o r e j e m p l o e n d o n B e n j a m Ì n R e n g i f o : v i v i Û 3 7 a Ò o s e n l a c a l l e c o n s u m i e n d o l o q u e l e p a s a r a p o r d e l a n t e . … l d i c e q u e l a v i d a s e l e p a s o s i n s a b e r c u · n d o y q u e t o d o e n È l f u e f r a c a s o , p e r o q u e a h o r a t i e n e c l a r o q u e p u e d e h a c e r u n a c o s a b u e n a : t r a b a j a r p o r q u e o t r o s n o v i v a n c o m o È l . Y e n e f e c t o , n o c o n o z c o u n c o n s e j e r o q u e t e n g a m e j o r e s r e s u l t a d o s e n l o s j Û v e n e s q u e s e c o n s i d e r a n v u l n e r a b l e s a l a d r o g a .

U n a v e z d i c h o l o a n t e r i o r , q u i e r o d e c i r q u e e s t o y e n d e s a c u e r d o c o n c a s i t o d o l o q u e c o n o z c o d e l C a r d e n a l R a t z i n g e r , h o y B e n e d i c t o X V I , q u e n o e s m u c h o . L o ˙ n i c o q u e m e h a d e j a d o s a t i s f e c h o f u e s u v i a j e a T u r q u Ì a a h a c e r a c l a r a c i o n e s y p e d i r l e d i s c u l p a s a l M u r Ì . P e r o u n a c o s a e s e s t a r e n d e s a c u e r d o c o n È l y o t r a m u y d i f e r e n t e m a l t r a t a r l a l Û g i c a . E s t o y c o n v e n c i d o d e q u e e l p e n s a m i e n t o l Û g i c o , s i n c e r o y v e r a z c o n t r i b u y e a l a c o n v i v e n c i a a r m o n i o s a e n t r e l o s s e r e s h u m a n o s .

U n a b r a z o p a r a S a r a y J u a n M a n u e l .

H a c h o


E l 1 8 d e m a r z o d e 2 0 0 9 8 : 4 7 , J u a n M a n u e l U r r u t i a <> e s c r i b i Û :

H o l a

N o s e a s b e r g a j o M i k e , n o m e t o r e e s !

S i v u e l v e s a d e c i r p r o f i l a c t i c o s y n o c o n d o n e s t e b o r r o d e m i l i s t a d e c o r r e o s
P a r a q u e e l P a p a , e l V a t i c a n o y s u s s e c u a c e s a c e p t e n e l u s o d e l o s a n t i c o n c e p t i v o s , e l s t e m c e l l r e s e a r c h e t c e t c e t c . . . . . . s e n e c e s i t a u n r a d i c a l c a m b i o t e o l o g i c o q u e n o v a a s u c e d e r . A q u i i m a g i n o q u e m e e s t o y m e t i e n d o e n a g u a s p r o f u n d a s , e s p e r o q u e n o m e " c r u c i f i q u e n " p o r q u e y a f u i e x c o m u l g a d o h a c e a ñ o s . ( E x t r a ño a m i m e e x c o m u l g a r o n p o r p r o m o v e r l o s d e r e c h o s d e l a s m u j e r e s a d e c i d i r q u e q u i e r e n h a c e r c o n s u c u e r p o , m i e n t r a s q u e a u n o b i s p o i n g l e s l o d e s - e x c o m u l g a n p e s e a q u e n i e g a e l h o l o c a u s t o . ) S i g o c o n m i r o l l o . E l c u e n t o d e l a t e o l o g í a e s c o m p l i c a d o p u e s a m i l e a l s a b e r y e n t e n d e r h a s i d l a b a s e p a r a l a c r e a c i ón d e u n a d e l a s e s t r u c t u r a s d e p o d e r m á s a b o m i n a b l e s d e l a h i s t o r i a . Y p u e d o h a c e r l a l i s t a q u e e m p i e z a c o n l a i n q u i s i c i ó n , p a s a p o r e l a p o y o a l o s N a z i s e n l a s e g u n d a g u e r r a m u n d i a l p o r p a r t e d e P i o X I I , e l a s e s i n a t o d e u n P a p a q u e n o g u s t a, l l a m a d o J u a n P a b l o I , t o d a c l a s e d e n e g o c i o s s u c i o s e n s u s f i n a n z a s y e l a b u s o s e x u a l n o c a s t i g a d o d e m i l l o n e s d e n i ñ o s y n i ña s ( P e d r o a q u i u s o e l o s y a s p a r a s u b r a y a r e l p u n t o q u e l o s c u r a s n o d i s c r i m i n a n , d e c u c a r a c h a p a a r r i b a t o d o e s c a c e r í a ) .

P o r e j e m p l o y o s o s t e n g o c o m o S a r a m a g o q u e a l a v i r g e n l e t u m b o e l t o m a t e S a n J o s e y q u e e l r o l l o c o n e l a r c a n g e l t i e n e v i s o s d e a d u l t e r i o .

E n c o n c l u s i ó n , q u e e l P a p a s e a m i e n e m i g o m e e n o r g u l l e s e .

S A L U D O S

J M U


> > > M i c h a e l G o m e z <> 0 3 / 1 7 / 0 9 1 1 : 3 0 P M > > >


J u a n M a ,

M e i m a g i n o q p o r e s t o s d i a s e l P a p a e s t a a l a c a b e c e r a d e t u s h i t - l i s t ?
C o n a m i g o s a s i q u i e n n e c e s i t a e n e m i g o s ?

Q h a y p a r a c o n v e n c e r l o d e l o s p r o f i l a c t i c o s ? ?

De JM
A ver Don Pedro, unas cuantas aclaraciones.

Fácil decir que el Papa la embarró con lo de los condones. No la embarró! Mintió Punto. Los condones tienen una taza de éxito superior al 95% en la prevención de las enfermedades de transmisión sexual. Y que el Papa diga que no funcionan duele cuando uno ha pasado cinco años de su vida dedicado a promover conductas saludables como el uso de condones. Y no es una "emabarrada" del Papa. Es una posición histórica de la Iglesia. El gran amigo y compinche del Vaticano de Monseñor Ratzinguer antes de ser Papa, Alfonso López Trujillo acusó, en 1986, a Profamilia de realizar esterilizaciones sin el consentimiento de las beneficiarias. Falso, en el archivo de Profamilia reposaban las formas de consentimiento informado firmadas por las más de 64,000 mujeres que recibieron el servicio, con firmas de testigos en los casos de quienes no supieran leer y escribir. El mismo Alfonso López Trujillo le escribió a Andrés Pastrana cuando me nombró director de Bienestar Familiar, que eso era un atentado contra la moral porque yo era un "promotor del aborto". Falso, nunca he promovido ni promoveré el aborto. Creo en la libertad de decisión de las mujeres y creo que las mejores herramientas para evitar abortos son la educación sexual de los niños y jovenes, y el acceso a anticonceptivos de calidad y de precios razonables o subsidiados. Como verá Don Pedro mi problema no es con el Papa sino con la Iglesia, y data de hace mas de veinte años.

El ex presidente Clinton en lugar de echar discursos contra las multinacionales farmaceuticas se sentó con ellas y logró negociar un acuerdo por el cual millones de portadores del VIH tienen acceso a los antirretrovirales genéricos a muy bajo costo o gratuitos, que les han salvado la vida.

Yo revisaría el dato de la ONG. En mis andanzas Africanas he encontrado mucha más actividad en el campo de la salud por parte de ONGs cristianas (World Vision por ejemplo) que los curas. Y si se compara con el trabajo de MSF o de OXFAM los curas no les llegan ni al tobillo.

Finalmente hay una distancia entre "Pastor Alemán" y perro doberman. Hasta donde sé el Papa es un Pastor y es Alemán pero puede que el chiste sea de mal gusto. Acepto.

Abrazo
JM

De Jacques
Pedro
Gracias por enviarme esta divertida secuencia y sacarme de la excomunión de algunos listados.
-Saramango y Ogino…cuales las diferencias y cuales las similitudes?
Sácale punta rapidito…

Machicho:
Con todas esas trabas (complicaciones) para ponerse un condón, y si además se logró superar el oso de ir a comprarlo, antes esas generaciones no sufrieron "codo de pene", que aunque también se produce jugando tenis, aquí no hace falta la raqueta.
Mis hijos, que son mas reservado con ese tema que El señor Caído de Monserrate, se les ha chispoteado una que otra vez un; hay papá, eso no se lo pone uno, eso se lo ponen a uno, con razón, ubícate!!!
Mi hija de 19 años, brincó ante tal infidencia y le faltó terminar la frase con un: Y no le provoca una limonadita también?
Yo personalmente si los considero 100% eficaces cuando se acaban las bombas en las piñatas infantiles y mas ahora que vienen en colores variados…

El inglés de Misis Lecaros dio para la lectura del escatológico chiste pero no para entender su fino humor.
De echo, si alguna vez la vi reír, (a la misis) nunca entendí porque.
Y gracias a los "angloparlantes" alguna de ellas parió a Charlot!
Pero volviendo a mis hijos, ellos ríen a carcajadas con películas como "The bachellor," (cualquiera de las 1 , 2 o 3 de la saga). Alguno es capaz de confesar que vio alguna?

Micas, esa saga en particular es una mierda pero además vuela mierda durante toda la película,
Y los sardinos se ríen a rebotar.

Hachito, aaaahh, Hachito,
Que me ha sacado mas de una lagrima de alegría con ese texto tan divertidamente suyo.
Me lo vi sentado frente a su Mac, escribiéndolo sin que se le mueva una pestaña, así como cuando nos relató a Machicho y a mi aquel cuento de …"y lo voy a poner a beber de las tres cascadas"!
Si lo que está haciendo no da, no dude en ponerse a escribir, y porque no, una palomita en stand-up comedy. Pero que no reniege del origen de su retorologica o es que no entendió el mensaje de que "; L' avenir est dans les oeufs"?
Homenaje a su maestro…

Benedito…o no que los huevos Benedictos lucen muy ridículos? Y 16, que indigestión!, no recomendables para los TG+C.

En Bogotá mora un cuentachistes (abogado de profesión, pero eso no es un chiste) que sale a escenarios con el nombre de El "cuentahuesos" y debo reconocer que el cuentahuesos del pastor alemán tiene la gran virtud (que envidiarían muchos) que pone la cara. (alusión a nadie en especial, pilas, es un decir).

Se me atravesó el cartesiano y me enredé con el tema perruno…
-El pastor alemán es una de las razas de perro más populares y versátiles del mundo. Trabajador nato, afectuoso con la familia, excelente guardián, guía de ciegos, animal de salvamento, paciente y protector con los niños. Valentía, inteligencia, abnegación y fidelidad son unas de las tantas virtudes que caracterizan a este can. También es conocido con el nombre de Ovejero alemán, o Perro Policía (debido al uso que les dan las fuerzas de seguridad en muchos países donde incluso cuentan con unidades específicas denominadas K-9-Wikipedia). Ahí, donde va el curita?

El nombre del Dobermann proviene del apellido de su creador alemán, que hizo los cruces que terminaron dando un animal creado inicialmente para la policía, lo que por mucho tiempo les valió el sobrenombre de "perros de gendarme". Actualmente se los clasifica como perros cuya función zootécnica es utilidad, compañía y protección.(Otra vez Wikipedia)
Y aquí donde esta el curita?
Sorry, yo flojo pa' algunos chistes.

Mike, hay gran razón en no usar el termino profiláctico, además de sufrir la temible excomunión de lista, el termino en medicina quiere decir, algo que previene y protege. (definición a evaluar por los MD del foro).
Ahora imagínate una vieja diciéndote: -amor, trajiste el profi?-
Muerto el pájaro de un solo tiro!!!!
Aunque de pronto suena mas dulce que: oiga, sin condón ni pío!!!
Porque mas vale pájaro en mano…

Vuelvo a mi querido Hachito: alabado sea ese alumbramiento que hasta a Machicho sacó de su cueva.

Un abrazo

PD,
Pedro la cosa seria: Mondáaa, Jodeeerrr!!!!


De Rafa, Abril 7 de 2009
Ya que estamos en plan de decirnos las cosas sin pelos en la lengua, quiero yo también declarar públicamente que concuerdo y hasta con-curro, con el sincero y fraternal mensaje de auto-crítica de Juan Ma. Como Hacho, también lo aplaudo por ese auto-análisis--—cosa que por lo demás prueba que los programas que dirije en Africa están en muy buenas manos… Yo lo sigo admirando por su dedicación y pasión profesional. Y como todos uds los del LF, siempre será amigo del alma.

Pero que quede claro si algun dia meto la pata o se me revuelven las visceras: igual admiración siento por todos los demás integrantes de esta, nuestra querida cofradía, sin excepción ninguna, piensen lo que piensen. Pues evidentemente no todos pensamos igual, y que jartera si así fuera…!! Precisamente esas diferencias son lo más fascinante que he descubierto en este encuentro de los copains del LF. Como biólogo es interesante analizar cómo un grupo de humanos sometidos a las mismas enseñanzas con los mismos profesores, durante 13 años, en la época más influyente de sus vidas, terminaron pensando a veces en términos opuestos. Cualquiera de uds que tenga 2 o más hijos, tal vez se habrá hecho la misma pregunta que me hago yo: mi mujer y yo tuvimos 3 hijos, en el mismo techo, la misma comida, colegios, etc., etc….y mierda, qué diferentes son! Ah! la variación genética es la herramienta de la evolución biólogica.

Y ya que nos estamos confesando, este encuentro me ha servido para repasar unos pasos de mi pasado que consideraba perdidos, ha sido una verdadera revelación, y no quiero que se acaben los temas por hablar. En mi caso, como soy curioso por la historia, habrán notado que mis comunicados hacen énfasis en temas de los años en el LF—las partes malas, buenas o sopechosas de nuestra educación, las leo y releo con gran gozo, y me ponen a pensar. Y por supuesto, este encuentro ha sido una gran oportunidad de reestablecer contacto con todos uds, y retomar la amistad así sea por los aires de la cibernética.

Fíjense que hasta el otro dia utilizé Google Earth, y puse la dirección de Pedro en Madrid de la calle Risco del Pájaro, y puff! aterrizé en el patio de su casa! Nojoda, casi que hasta puedo oler los cipreses esos que tiene en su casa y que le dan alergias a él en la primavera… Me pareció que lo vi brevemente salir de su casa cargando un sospechoso maletín (seguro el laptop para leer estos mensajes de la cofradía desde cualquier parte)… y grité: “Hey Pedroooo!!! Me ooooyes?!!! Qué hubo amigo!!”, pero nada, fué inútil, no hubo contestación.

Sólo me lamento que un mayor número de integrantes del grupo no metan casi, o no hayan metido aún para nada, la mano en esta gran conversación. Me da curiosidad por saber si esos copains nos leen o no, o si tal vez como Paula, nos han podido borrar de sus PC por encontrar los temas sin inspiración. Enfin, tambien a esos los quiero, respeto, y les deseo lo mejor.

Finalmente—y aquí llegó el momento de pedirles excusas por lo extenso de esta misiva—quizá les extrañe que yo tenga la manía de enviar mensajes con pretensiones de ser cómicos. Si no se habían dado cuenta de mis intenciones verdaderas, se las confieso ahora. El humor y la sátira para mi es fundamental en mi vida, es una válvula de escape, y sobretodo la forma como me recuerdo a mi mismo que no debo tomarme muy en serio, no vaya a ser que depronto un dia empieze a creer que soy importante, o que a alguien le importe un bledo lo que pienso. Si los hago reir, ya sea de mi o de uds mismos, tuvo éxito el mensaje—si no, pues el chiste fuye flojo. En mi libro de la vida, la vanidad y la arrogancia son las aflicciónes más graves, y Dios me libre de caer en esa tentación (por cierto, se necesita inventer un “condón” para esas 2 enfermedades). No hay cosa más divertida que reirse de sí mismo, y si le tomo el pelo a la cofradía, nunca es con la intención de insultar a nadie.

Enfin, reciban todos un abrazo.
Rafa

De Micas
Dentro de la misma corriente escatológica enriqezcan su vocabulario con la siguiente lista didáctica:
LA PALABRA MIERDA *


Nuestro idioma se caracteriza por su riqueza gramatical. Muchas veces una sola palabra expresa muchas situaciones y sentimientos. A manera de ejemplo, detallaremos hoy las múltiples connotaciones del vocablo 'MIERDA':

*Distancia muy larga: 'Queda en la mierda...' ***
*Sentido de orientación : 'Me fui hasta la mierda' ***
*Valor gastronómico: 'Coma mierda' ***
*Adjetivo calificativo : 'UD. es una mierda' ***
*Formación del carácter: 'No sea mierda' ***
*Escepticismo : 'No le creo ni mierda'***
*Ignorancia: 'No sabe ni mierda'***
*Venganza : 'Volvámoslo mierda'***
*Accidente: 'Quedé vuelto mierda'***
*Efecto visual : 'No se ve ni mierda'**
*Sentido del olfato: 'Huele a mierda'***
*Despedida : 'Vaya pa'la mierda'***
*Metamorfosis: 'Quedó vuelto mierda'***
*Especulación : 'Y esa mierda que es?'***
*Escasez: 'No hay ni mierda' ***
*Velocidad : 'Va a toda mierda' ***
*Tacañear: 'No regala ni mierda'***
*Mentiroso : 'Habla pura mierda'***
*Carácter : 'El tipo es una mierda' ***
*Difícil asunto: 'Se formó el mierdero'***
*Economía : 'Estoy comiendo mierda' ***
*Desplazamiento: 'Voló pa' la mierda'***
*Despecho: 'Mándelo pa' la mierda'***
*Mecánica : 'Esta mierda no funciona'***
*Sentido del gusto: 'Sabe a mierda'***
*Situación anímica : 'estoy vuelto mierda'

Si le gustó el curso, por favor envíelo A VARIOS amigos. Si no le gustó, pues entonces: ¡COMA MIERDA!

Arq. Fernando Michaels
Corporación de Estudios para la Sostenibilidad, CESOS

De Hacho
Micas:
Excúseme por la siguiente nota pero, como ya lo he indicado, “corregir” es una deformación profesional que se me ha convertido en una compulsión irreprimible.
Aquí va la nota: Sus comentarios acerca de los significados diversos de la palabra mierda tienen muy poco que ver (si es que tienen algo) con la gramática del español. Tal vez tengan que ver con su semántica que algo es muy diferente.

Hacho

De JM
Tiene razón Hacho, no hay que confundir........................................la mierda con la pomada

JMU

De Enrique
Hacho,

Estoy de acuerdo con el comentario porque cuando lol lei me parecio que las asignaciones de categorias no tenian nada que ver con la palabra "mierda" sino con el contexto en el que la palabra estaba siendo usada. De hecho, el significado de la palabra misma no vario entre asignaciones.
Ahora, que carajo importa eso!! Que fue la razon por la que no exprese mi observacion. De todas formas fue chirriada y hasta graciosa la lista. Como se trataba de un chiste, la pregunta que le hago es si es relevante o mas bien pedante la critica?

Enrique Beckmann


De JM, Abril 8 de 2009
Esto ha sido extremadamente divertido e interesante. Yo he aprendido varias lecciones

Que hay temas en los que uno no se debe meter a menos que esté dispuesto a aceptar las consecuencias. Afortunadamente cuando me lancé en mi diatriba antipapal y me metí con la teología, sabía de antemano que alguien estaría en desacuerdo y que me lo haría saber tarde o temprano.

Que mientras se mantenga el respeto, se puede decir lo que se piensa. Aunque recibí “palo”, en ningún momento sentí que me estuvieran atacando. Hacho hizo una crítica muy bien construida, muy lógica de algo que yo había escrito medio en sorna medio en serio pero sobre todo de manera muy visceral. Pedro y Enrique sencillamente manifestaron estar de acuerdo con Hacho en el principio básico de la crítica de Hacho. No tenía yo derecho a atacar a la Iglesia ni de cuestionar la teología simplemente porque el Papa había expresado una posición con la que estoy en profundo desacuerdo.

Que no soy mejor ni peor que Hacho o Pedro o Enrique, simplemente no estamos de acuerdo en ciertos asuntos. Yo le tengo bronca a la Iglesia, no solo al Papa. Porque la Iglesia ha perseguido el trabajo que llevo 20 años haciendo. Ellos no.

Me he cuidado, y espero haberlo logrado, de no descalificar a nadie por sus opiniones. He expresado remordimiento por algunos de los excesos de mi escrito inicial. Así que aunque agradezco de corazón la reacción de Mike, me parece desmedida porque se va a lo personal.

El hecho que Hacho (huy verso) haya desconstruido lo que escribi no lo hace una mala persona. Por el contrario el tono de su mensaje es el de un buen amigo que simplemente me quiere hacer caer en cuenta de lo que él considera una posición errónea de mi parte.

Enrique ha expresado varias veces su opinión personal respecto de Bush, no la comparto, la respeto, de nuevo eso no hace a Enrique malo. Valiente si! Es más fácil ser anti Bush! Y amigo también, porque me pone a pensar.

Lo mismo pasa con Pedro, lo que el hace es reconvenirme por algunos de mis excesos y aconsejarme que me entere mejor antes de lanzarme tan a fondo, buen consejo amigo. Por eso me puse a buscar y encontré el artículo del Lancet al que me referí ayer y el reportaje con el director de investigación de HIV de Harvard que dice estar de acuerdo con el Papa. A quienes les siga interesando el debate sobre condones y fidelidad les aconsejo mirar esos dos cortos escritos porque ofrecen dos perspectivas muy diferentes y demuestran que no hay acuerdo.

Pero ni ellos ni nadie han cuestionado lo que hago, ni lo que creo. Cuestionaron lo que dije. Y si no quisiera que lo cuestionaran, o si me molestara que lo cuestionaran pues no lo habría dicho y punto.

Finalmente si Dios hubiera querido que todo fuera blanco o negro no habría creado el arco iris. Lo que hemos vivido es una discusión madura sobre matices. Bienvenidas las que sigan.

Un fraternal abrazo de verdad a todos, a los que están conmigo y a los que están sinmigo. Todos son mis amigos porque ninguno está contramigo.

JM

De Mike, Abril 8 de 2009
Tranquilos,
Aqui no pasa nada.
Aqui cada uno se va a su respectiva cueva y se lame sus propias heridas.

Obviamente los negros se sequiran pudriendo en las sabanas y carreteras del Africa.
Somo maduros.
Somos humanos. Creo.

Gracias JuanMa por tu labor y esfuerzo q son vestigio de algo de humanidad en nuestro grupo.

Lo demas... logicamente, es lo demas.

De Hacho, Abril 8 de 2009
Juan Manuel:

En este momento no puedo contestar a sus escritos en los que reacciona a mis
críticas, pero más adelante lo haré. Sin embargo, saco unos minutos para
expresarle mi admiración por su actitud en esta reflexión y autocrítica suya
que tituló "Lecciones". Estoy profundamente convencido de que la autocrítica
es muchísimo más importante que la crítica. Aplaudo su gallardía y le
agradezco profundamente que no me considere un "contratigo" por debatir
acerca del uso de la lógica.

Un fuerte abrazo,

Hacho


De Quique
Que vaina, me perdi la discusion por estar fuera de mail en
dias de viaje y ocupado con el nunca bien ponderado
interminable trabajo... mi mail esta ademas que revienta y
no voy a tener tiempo de organizarlo, tocara de pronto
borrar bastante...


Les cuento que el Juan Manuel, me cito en la Mandela Square
a comer, y no me hablo nada de todos esto... el tipo no me
permitio la discusion frontal (tal vez me vio muy mamado y
no se aprovecho..) ademas, me toco irme al dia siguiente de
Johannesburg, porque alli me iba literalmente a morir de
hambre y de sed (ya les enviare las fotos de lo que me
ofrecio de comer!!); asi que para salvarme me fui a Ciudad
del Cabo (que dice Juan M. es la mas hermosa de S.A.) porque
hay unos pinches campos de Golf!! nada mas.

Pues NO!, no es solo por los pinches campos de Golf, ni por
los vinos, ni por el entorno espectacular del Cabo, sino
porque no vivimos alli y por todo al mismo tiempo...

Gracias Juan Manuel por la invitaciòn y espero que puedas
bajar pronto a Cape Town, para comer un poco mejor y aplacar
la sed.

No estoy contratigo...sino contraguito?!!

Lo que es no estar acostumbrado al vino...

Salud

E.P.
(Quique)

El 8 de abril de 2009 18:46, Michael Gomez escribió:

Uds.

Q los pensantes y vanidosos trabajen un año con JuanMa alli al pie del cañon. Y dentro de un año hablamos.


El 12 de abril de 2009 17:10, Pedro Sorela escribió:

En el azaroso supuesto de que yo pueda ser considerado un "pensante y vanidoso" (que a lo mejor es mucho suponer), me ofrezco como voluntario para ir a vivir un año al pie del cañón de Juan Manuel. Siempre y cuando me trate igual de bien que a Quique, cosa que no pongo en duda

Por lo demás, trabajar al pie de ese cañón es exactamente lo que hacen muchos curas y monjas de la denostada iglesia. (O no tan exactamente). Y desde hace mucho, muuuucho tiempo. Lo que pasa es que no son lo bastante "cool".

Como ya dije en otro correo.

Y también que el Papa la cagó. (Yo dije "la embarró": es lo mismo).

Qué bueno si leyésemos los correos.

No veo por qué habríamos de dividir el grupo en "vanidosos y pensadores" y... ¿qué otra cosa? Si queremos que este foro se comience a dividir en partidos, liberales y conservadores o "Nicks" y "bulls" (¿se dice así?), la mejor fórmula es esta de las descalificaciones. Sería más útil (y divertido) exponer ideas y argumentos, como ya hace por otra parte la mayoría.

Pero que sea para el siguiente tema. En lo que a mí respecta, el del Papa ya me aburre bastante. No tengo particular interés en él, y además Juan Manuel lo zanjó con admirable nobleza. Lo que sucede es que a menudo me hacen saltar los comportamientos previsibles de grupo.

Un saludo,

Pedro

P.S- He estado unos días fuera y sólo ahora, poniéndome al día en los correos (casi siempre divertidos y gratos), comprendo que se ha ido fijando un error. Quiero dejar claro que a mí sólo se me ocurrió una vez, después de múltiples recuerdos compartidos con Machicho en nuestras reuniones en Madrid, ir a visitar a Vasseur a Bretaña, y así lo hicimos con él, Sara y Ramiro (y Tere nos reprochó con razón no haberle avisado). Pero el artífice de todo este tinglado de la memoria y director en la sombra es, repito, -sin la menor duda- Machicho.
Cuyos últimos comentarios son también un modelo.
Estamos llenos de modelos, ¿Os dais cuenta? Qué suerte tenemos...

P.S.2 Estoy de luto, yo al menos: se ha muerto Corín Tellado. Y Corín Tellado era lo que yo leía en casa de


De Hacho

Rafa:

En San Antero, Córdoba, a la orilla del mar, se celebra en Semana Santa el
Festival del burro. Entre las actividades del festival hay un reinado en el
que se elige al "Rey burro" y a la "Reina burra". Todo se hace mutatis
mutandi respecto de lo que se hace en Cartagena el 11 de noviembre: sólo se
cambian las candidatas por burros; todo lo demás se conserva. Este año la
elección de la "Reina burra" está enredada. La tradición exige que la corona
le sea transferida a la nueva reina por la reina del año anterior. El enredo
consiste en que este año no hay acuerdo unánime acerca de qué burra debe
transferir la corona. En efecto, la elección de Leonela (la burra que, según
el jurado, ganó la corona en el 2008) está demandada por no cumplir con
todas las formalidades debidas. Según la demanda, que aporta pruebas de
peso, Leonela no era virgen, lo cual contraviene la regla de que las
concursantes deben ser señoritas. La demanda no ha sido resuelta. En sana
lógica, Leonela no es entonces la "Reina burra 2008" hasta que no haya un
fallo y por lo tanto no puede transferir la corona. Pero la "Reina burra
2007" ya transfirió la corona y no la tiene en su poder; tampoco puede, por
lo tanto, transferirla. Y aunque cueste trabajo creerlo, el alcalde y el
concejo municipal participan en el debate que hasta el momento no ha
encontrado solución y la elección y coronación es, según la tradición, el
Sábado Santo. ¡Esto también es un asunto de semántica! (que no de
gramática). Y de lógica, obviamente.


On 9/4/09 10:31, "Lemaitre, Rafael" wrote:

> Me encuentro en casa descansando, pues estoy jodido con una bronquitis. Lyendo
> el El Tiempo, veo que habra una reunion de suma importancia en San Jacinto:
>
> http://www.eltiempo.com/colombia/caribe/conversatorio-sobre-corronchismo-celeb
> raran-en-los-montes-de-maria_4956593-1
>
> Mike, en especial, pero tambien Micas y Hacho, debieran asistir como
> reporteros de la cofradia.
>
> Rafa
Gracias Hacho, por ese resúmen burrístico! Entre otras muchas cosas, por eso es que yo amo tanto a mi tierra! Y despreocúpate, que el impasse se arreglará el sábado luego de varias botellas de ron... Lo que si me preocupa es que empiezen a descubrir casos de burras candidatas que se hayan sometido a operaciones de embellecimiento...

Un abrazo,

Rafa

De Machicho
Celebro la vuelta de Hacho al foro.

Por la misma época que se acuñó el sefijar, para buena parte de los chistes que echábamos sacábamos la "versión pollable". Se trataba de ese leve cambio al chiste que a la vez lo mataba y lo mejoraba. Los que me acuerdo son guarros y baratos. Un par de ejemplos

Chiste original:
- Sabe que van a abrir una cadena de parqueaderos en Boyacá?
- Y cómo se va a llamar?
- Boyacá Gar

Versión pollable:
- Sabe que van a abrir una cadena de parqueaderos en Boyacá?
- Y cómo se va a llamar?
- Voy a hacer popó

Chiste original
- Doctor, usted tiene la cinta pegante?
- No, pero si quiere tengo un pegante que la deja encinta

Versión pollable
- Doctor, usted tiene la cinta pegante?
- No, pero si quiere me la como y la dejo esperando un hijo

Mientras me acuerdo de otros, y en eso le pido ayuda a Hacho y a Enrique, no puedo dejar de señalar que en la discusión sobre el Papa y los condones salió un chiste, y su versión pollable

Versión original
- Sabe cual es la raza del Cardenal Ratzinger?
- No, cual?
- Pastor alemán

Versión pollable
- Sabe cual el la raza del Cardenal Ratzinger?
- No cual,
- Perro Doberman

Pasando a asuntos menos divertidos, aunque habitualmente evito discusiones sobre temas que no conozco bien, voy a meter la cucharada en este. Van algunas ideas sueltas y en borrador. Para que me regañen, pues de eso se trata.

- Antes que nada, invito a Juan Manuel a que no considere que las críticas son regaños, porque eso las desanima.
- Mirando las cosas un poco de lejos, para mí un primer síntoma de que algo anda mal en el debate es que se acabe responsabilizando de una de las consecuencias de tirar desordenadamente a la institución que lleva dos mil años predicando que lo mejor es no tirar. Ahí, para principiantes, hay algo que no cuadra. Es como si, de la pálida que le dio a alguien en sexto, se acabara responsabilizando a Lucía de Castañeda porque nunca quiso siquiera discutir cómo se armaba un barillo.
- Una inquietud de la iglesia que nunca he visto respondida, ni siquiera considerada en serio, es la del efecto de la propaganda favorable a los condones sobre el inicio de la sexualidad en los adolescentes. Yo intuyo que sí tiene un impacto, y que es negativo, porque debe tender a anticiparla, léase a hacerla más arriesgada. Pero no me atrevo a apostar. Haciendo retrospección, y para meter un comentario relevante en este foro, creo que prefiero no haber tenido un distribuidor de condones a la salida de la clase de Mr Dugout. Ya era suficiente el despiste de saber si se me estaba haciendo tarde para, encima, tener recordatorios explícitos de que “se le está haciendo tarde para hacerlo responsablemente”.
- Y este ejercicio retrospectivo imaginario, para el cual la propaganda a los condones creo que no pasa la prueba, es en la 87, la calle más bonita del mundo, en los años sesenta, cuando todavía yo luchaba por no tener que ir a misa, con un papá que seguía haciéndolo todos los domingos, y que no tenía sucursales. Si se actualiza un poco el escenario y se le meten algunas variantes, como un hermanastro para el cual el papá no pasa la cuota de alimentos, un guachecito en el barrio con seis novias simultáneas, las más bonitas, dos compañeras de colegio preñadas a los 13 … parece apenas lícito preguntarse cómo percibe un sardino de 14-15 años una propaganda con un pegajoso rap, “bombón, yo propongo, condón, como modo, lo cojo, lo toco, lo pongo, con condón, yo floto pronto”. Vale la pena verla

http://www.youtube.com/watch?v=77O1b_bdf-0

- Como digo, sobre esto aún no me atrevo a apostar, pero no se requiere ser Aníbal López para sospechar que con esas imaginativas, y definitivamente progres, campañas se le está haciendo más propaganda a la tirada prematura que al condón.
- No tengo ni idea cómo se ha calculado que la efectividad de los condones es del 95%. A mí, a priori, me parece una cifra alta. Intuyo que ese porcentaje es válido para la población que es medianamente responsable a la hora del sexo, y que no debe tener en cuenta el principal factor de riesgo: los hombres que no les gusta, o no les interesa, o les rueda, o les aburre usar condón. Si hasta pagan por no usarlo se puede, en principio, ser algo escéptico sobre el efecto de la publicidad.
- Una buena evaluación del impacto de la publicidad para el uso del condón no debería ignorar el eventual estímulo sobre el sexo prematuro.
- En últimas, yo pensaría que, como cualquier herramienta, el condón es un artificio que reduce el riesgo del sexo sólo entre quienes ya son sexualmente responsables. Me temo que en la “fabricación” de esa clase de individuos el papel de la iglesia ha sido más positivo que negativo.
- Ite rollo est

De Enrique
Machicho,

No recuerdo mas que esos dos chistes. Pero como usted bien sabe, era un deporte favorito de nuestras andazas carlosfernandicas. A proposito no se si lo sepa pero la razon por la que se bautizaron esas versiones "pollables" fue el "Pollo Munoz" quien era companero de clase de Carlos Fernando en el San Carlos. Se distinguia por tirarse (sin condon) todos los chistes que echaba.

Enrique Beckmann
9 de Abril de 2009

De Sara
Yo me acuerdo de uno:

Era:

"Échese crema Nivea por la noche, y ni vea cómo queda por la mañana"

Mi hermano decía:

"Échese crema Nivea por la noche y no se vaya a mirar en el espejo por la mañana"

Un abrazo, Sara

De Rafa
Ya que no le pararon bolas a mis lecciones (o mejor las lecciones del LF) de moral, y no quieren seguir hablando si no de chistes, a ver si Machicho o Enrique le encuentran una version pollable a este (en ingles…)
COWBOY BOOTS

An elderly couple, Margaret and Bert, moved to Texas .
Bert always wanted a pair of authentic cowboy boots, so, seeing some on sale, he bought them and wore them home.
Walking proudly, he sauntered into the kitchen and said to his wife, 'Notice anything different about me?'

Margaret looked him over. 'Nope.'

Frustrated, Bert stormed off into the bathroom, undressed and walked back into the kitchen completely naked except for the
boots. Again he asked Margaret, a little louder this time, 'Notice anything different NOW?'

Margaret looked up and exclaimed, 'Bert, what's different? It's hanging down today, it was hanging down yesterday, it'll be
hanging down again tomorrow!'

Furious, Bert yelled, 'AND DO YOU KNOW WHY IT'S
HANGING DOWN, MARGARET?'
'Nope', she replied.
'IT'S HANGING DOWN, BECAUSE IT'S LOOKING AT MY
NEW BOOTS!!!!'
Without changing her expression, Margaret replied, 'Shoulda bought a
hat, Bert. Shoulda bought a hat.'

De Hacho
Quisiera responder a las anotaciones de Juan Manuel, pero antes, volver a aplaudir su gallardía al hacer su autocrítica. Pienso que es la mejor forma de aceptar la invitación de Machicho a que no se sienta regañado. Desde luego, mi intención al escribir, no tiene nada que ver con regaños.

Mi primer punto se refiere a las estadísticas que utiliza Juan Manuel. Machicho señala una de ellas; la más conspicua, sin duda. ¿Qué quiere decir que “Los condones tienen una taza de éxito superior al 95% en la prevención de las enfermedades de transmisión sexual.”? Creo que es necesario recordar las anotaciones de Enrique acerca de la necesidad de hablar de manera rigurosa. Este es un asunto que se debe tratar con seriedad científica; en otras palabras, no se pueden admitir afirmaciones sin sustentación. Y si se utilizan estadísticas con mayor razón pues ellas se prestan para darle seriedad aparente a afirmaciones que engañan. El padre Javier de Nicolo dice que con las estadísticas y algo de astucia se puede probar que un medio muerto es igual a un medio vivo. Es necesario pues estar alertas para que, engañados por las estadísticas mal utilizadas, no vayamos a confundir los muertos con los vivos.

Entonces, si vamos a seguir la recomendación de Enrique tenemos que saber qué quiere decir la afirmación de Juan Manuel: ¿el 95% de efectividad quiere decir que de cada cien condones, sólo cinco se revientan? ¿O quiere decir que de cada cien que tiran con condón, sólo cinco se mueren de SIDA? Si el significado de esta afirmación es este último, para mi gusto esa efectividad me parece aterradoramente baja: se imaginan: cinco muertos de cada cien personas que siguen un sabio concejo…

A este respecto digo con Enrique: el cuentito de que le disparen a uno con estadísticas ya me lo sé y no me asusto; pido, como debe ser, los datos técnicos del estudio que arroja esos resultados.

Sobre este tema de las estadísticas les recomiendo vivamente que apenas Machicho publique su libro acerca de la prostitución le echen encima el guante. Lamentablemente no he podido terminar el borrador que me mandó, pero los cinco primeros capítulos que he podido leer me han parecido excelentes. En ellos Machicho muestra hasta qué punto se miente descaradamente con las estadísticas que circulan en los grandes medios de comunicación y hasta en universidades tan serias como es la de Harvard. Es un libro escrito en un lenguaje sencillo pero preciso y riguroso. Es un texto ameno, con algo que yo diría que es casi como la trama de una novela que lo engancha a uno desde el primer párrafo. Machicho, entre otras cosas, da una lección acerca de cómo se deben respetar los números; un respeto que yo llamaría científico. Y lo hace con una sonrisa amable; así me lo imagino escribiendo: con una sonrisa.

Un segundo punto que quiero tratar se refiere a la siguiente afirmación de Juan Manuel: “Y que el Papa diga que no funcionan duele cuando uno ha pasado cinco años de su vida dedicado a promover conductas saludables como el uso de condones.” Yo me pregunto: ¿Lo que importa en todo esto es saber si el uso del condón es realmente efectivo para salvar vidas, o lo que importa es que a uno no le vayan a decir cosas que a uno le duelan?

(Antes de que Mike pierda el control: con todo lo anterior no estoy diciendo que el condón no sirva, ni me estoy oponiendo a su uso y mucho menos lo estoy poniendo en cuestión por razones morales. Estoy simplemente planteando preguntas acerca de su utilidad, tratando de prever posibles efectos indeseables como el que Machicho anota (invitar a un inicio prematuro de la actividad sexual y, por lo tanto, irresponsable). Estoy tratando de imaginar mejores alternativas, o de encontrar métodos para complementar el de los condones. Ahora, creo, eso sí, que antes de meternos en todos estos temas deberíamos aclarar el sustento ético y moral que nos lleva a emprender una campaña a favor del condón. Pero como se trata simplemente de una charla, el tema de lo ético y lo moral se puede dejar para otra ocasión.)

Volviendo al tema, en relación con este segundo punto, me parece entonces pertinente anotar que cuando se trata de evaluar un programa de ciencia o tecnología (como es el caso de Juan Manuel: una tecnología para disminuir las muertes por SIDA o la prevalencia de enfermedades de transmisión sexual) los sentimientos del gestor del programa son muy poco pertinentes.

El tercer punto se refiere a afirmaciones que son producto de una generalización falaz; me refiero a cuando se habla de manera indebidamente generalizada de los colombianos, los europeos, los negros, los futbolistas, o “la iglesia”. Juan Manuel dice: “Como verá Don Pedro mi problema no es con el Papa sino con la Iglesia, y data de hace mas de veinte años.” Para poder entender, yo me pregunto ¿qué o quién es “la iglesia”?

En reuniones sobre historia de la ciencia o filosofía de la ciencia no falta el que diga que “la iglesia” (que supongo que es el mismo ente gaseoso al que Juan Manuel se refiere y que cada quien puede utilizar a su acomodo) se ha opuesto siempre al avance del pensamiento científico. Yo me emociono pero me controlo y le digo al que interviene que si podría dar un ejemplo de esa oposición de “la iglesia” al avance de la ciencia. Como respuesta recibo, las más de las veces, el tan socorrido caso de Galileo Galilei. Yo pienso entonces: “Ya está… Lo que me suponía… Vamos a ver cómo este ilustre ciudadano sale de esta, si es que sale…” Acto seguido le pregunto: Cuando dice “la iglesia” ¿usted se refiere a la duquesa muy católica y mojigata que en medio de una de las tertulias que se organizaban en la casa del duque de Toscana se escandalizó porque Galileo afirmó que el Sol estaba quieto en el centro del universo y la Tierra giraba alrededor de él? o ¿se refiere al obispo confesor de la duquesa que lleno de envidia por Galileo aprovechó lo que en confesión ésta le contó y le montó un proceso con miles de argucias y testimonios (algunos verdaderos y otros falsos)? o ¿se refiere al Papa Paulo V que le prometió a Galileo que lo defendería hasta el final pero que infortunadamente se murió antes de que el proceso contra Galileo empezara efectivamente? o ¿se refiere al Papa Urbano VIII que defendió a Galileo (su querido compañero de colegio, dicho sea de paso) hasta donde pudo y que era admirador de su obra y un individuo inmensamente ilustrado que apoyó las ciencias como pocos? o ¿se refiere al cardenal Francesco Barberini que fue el defensor de Galileo ante el Santo Oficio, también amante y admirador de su obra? (Mike: Aquí no estoy diciendo que el oficio fuera santo; estoy diciendo simplemente que así se llamaba.) o ¿se refiere al padre jesuita Christoph Clavius que fue uno de los testigos a su favor más importantes? (Clavius es uno de los grandes en lógica y la Matemática: sin la llamada “ley de Clavius” el edificio de la lógica se derrumba). O incluso ¿Se refiere al mismo Galileo quien era profundamente católico? o ¿se refiere a las hijas de Galileo que eran monjas (y monjas de clausura: suor Arcangela y suor María Celeste) y rezaban novenarios con todas las demás monjas para que todo saliera bien en el juicio que la Santísima Inquisición le seguía a Galileo? ¿A qué o a quienes nos referimos pues con “la iglesia”?

En esta historia es necesario entender que como Juan Manuel bien dice la iglesia tiene una estructura de poder, y ni siquiera el Papa se la puede birlar; si el obispo (de cuyo nombre no quiero acordarme) le montó un proceso a Galileo, lo único que se podía hacer era defenderlo dentro del proceso con las leyes que rigen esa estructura de poder. No me cabe la menor duda de que Juan Manuel conoce esto mejor que yo. Entonces, no podemos, ingenuamente, ir a culpar a Urbano VIII de la condena de Galileo, así ésta se haya producido en su papado.

Toda esta perorata para señalar un punto: no existe un ente monolítico llamado “iglesia”; no existe un ente monolíticamente desobediente al Papa (como se lo imagina Sara) ni monolíticamente obediente (como se lo imagina Juan Manuel) para atacar las campañas a favor del uso de condones.

Ciertamente existen las decisiones institucionales como fue la condena de Galileo que, dicho sea de paso, resultó ser ínfima gracias a la defensa dentro del proceso; ínfima, por ejemplo, si se la compara con la de Giordano Bruno (que fue procesado, entre muchas otras razones, por afirmar que el Sol era el centro del universo y no la Tierra). Pero es importante resaltar que Bruno se rehusó a tener un defensor y se negó a hablar dentro del proceso hasta que no viniera el Papa en persona a interrogarlo, cosa que no estaba prevista dentro de las reglas del proceso, y que, por lo tanto, nunca sucedió. Nótese, por otro lado, que unos cien años antes Nicolás Copérnico había afirmado exactamente lo mismo con su teoría heliocéntrica del universo y no fue procesado ni su libro puesto en el índice. La “iglesia” monolítica no existe; existe una institución en la que se da el mismo efecto que Rafa anota que se da entre los hijos de una misma familia: existen en ella diversas corrientes de pensamiento.

Por último una pequeña referencia al tema de lo cultural. Pequeña porque si dijera todo lo que me parece pertinente decir esta respuesta sería mucho más larga de lo que ya es. En Colombia las tazas de embarazos adolescente e infantiles se dispararon exactamente al mismo tiempo que se promovió la educación sexual en los colegios. Y creo que la explicación es cultural: la promoción del condón entre los jóvenes sólo ha logrado (tal como lo insinúa Machicho con su experimento mental de repartir condones a la salida de la clase de Dugout) eliminar el tabú que existía acerca del sexo, lo cual ha propiciado su ejercicio prematuro. Y para colmo de males, definitivamente no se ha logrado que usen condone, así se los regalen, ni que usen otro método anticonceptivo. En una entrevista a 560 adolescentes embarazadas, la respuesta más frecuente a la pregunta de por qué no habían utilizado el condón fue algo parecido a las siguientes frases: “En ese momento tan romántico uno qué se va a poner a pensar en semejantes cosas”, “Uno no se va a tirar la magia de ese momento sacando un caucho de esos”…

El problema es de concepción. Juan Manuel utiliza la metáfora de que los jóvenes tiran como conejos. Entiendo perfectamente que se trata de una metáfora que se refiere a la frecuencia de las relaciones y al desafuero de los jóvenes. Pero precisamente estas variables son las de menor importancia cuando se trata de resolver el problema. (Aquí, Mike, es necesario pensar lógicamente para no gastar grandes cantidades de dinero en programas que resultan en un fracaso.) Creo que si uno enfoca el problema de manera holística, se da cuenta de que los jóvenes no tiran como conejos sencillamente porque no tienen mentes de conejo. Tiran románticamente como en el caso de las adolescentes encuestadas. O tiran para dárselas de macho o de hembras como es el caso de muchos adolescentes. O tiran por venganza como fue el caso de don Benjamín Rengifo que “se comió” (palabras textuales) a la hermana de su mujer “para darle pique” porque lo abandonó. O tiran por curiosidad, o para no quedarse atrás de sus compañeros. O tiran con la intención de quedar embarazadas para “agarrar” al novio que está que se le va con otra, con la absurda esperanza de que así lo van a enamorar más. Todas estas razones propias de la mente humana y totalmente ajenas a la mente de un conejo, serán las que determinarán que el condón, disponible en cualquier sitio, se utilice o no. En estas razones está pues cifrado el éxito o el fracaso de una campaña orientada a promocionar el uso del condón entre los adolescentes.

Aquí, en mi opinión, es necesario hacer lo que Pedro sugirió con tan pocas frases tan bellamente armadas: hay que situarse en la perspectiva de los jóvenes, tal como Pedro nos situó en la perspectiva de los chinos. Y para hacerlo, lo mejor es seguir el consejo del economista avalado por Machicho: hay que encuestar esas mentes de los adolescentes.

Tal vez otro día podamos hablar de las culturas poligámicas y poliándricas…

Juan Manuel: un fuerte abrazo en la tónica que nos ha señalado sabiamente Rafa.


De Pedro
Hacho

12 de Abril de 2009
En dos palabras, como decía un torero de por aquí:

IM- PRESIONANTE

Pedro


De Jacques
12 de Abril de 2009
Hacho,
gracias por la ilustración y aproximación a temas que resultan reveladores.
Faltó algo sobre los cardenales que no está de sobra que lo relate, para redondear el tema.

Con lo de tirar, me permito agregar que: tiran porque es rico,
tan rico que en la canción del santo cachón(entre otras artes que evocan el sexo, así inciten a su irresponsabilidad)
una estrofa dice que: los vieron "haciendo sabrosuras", si sabrosuras...
y ojalá que con el paso del tiempo, las ganas de tirar, ya cuando se supone que seamos responsables,
no se fueran en la mayoría de las veces en puro bla,bla,...

Concuerdo con su invitación a buscar los escritos de Machicho sobre el tema prostitución, realmente valiosos!
Y obviamente con la invitación de seguir escribiendo!

Un abrazo
Jacques


De Mike
12 de Abril de 2009
Les Copains,

Hoy domingo de Pascua para algunos y/ o domingo de resurrecion para otros, dia de introspeccion y rezos para todos, quiero hacer unos ultimos comentarios con respecto al ehilo del Papa.

Sere brutalmente breve.
Sere mortalmente honesto.


Pero antes una pequeña y breve pregunta:
Alguno de Uds ha perdido un ser conocido, respetado, familiar, querido, o amado al sida?
La respuesta no es para mi. Eso no es de mi incumbencia. La respuesta es para Uds mismos con el fin de q la tengan a conciencia.

Ya pensaron? Ya tienen su respuesta?

Si su respuesta es si: siento muchisimo. Tal vez entienden un poco mejor mi reaccion.
Si su respuesta es no: siento tambien muchisimo. Pero esta vez por tenerles q elucidar su ilustrisimo criterio.

Nosotros el grupo del Liceo Frances promocion del '70 hemos perdido un compañero al sida.

Este es un tema q ya he tratado con algunos de Uds. pero no abiertamente por la delicadeza del asunto.

Siento muchisimo Pedro por ser portador de mala noticias. Expresaste sentimientos y por eso me mordi la lengua. Me contuve y nuevamente me lo guarde.
Nuestra compañera de colegio, Claudine Hane (q.e.p.d.), murio de sida.
Hay asuntos q se comunican con caracter de chisme. Pero aveces la realidad exije otros visos.

Ella en mi opinion murio por engaño. En esos dias llego un non-nice jewish boy a Bogota y cruzaron caminos. Se conocieron se enamoraron y se casaron.
Ella como muchas mujeres jovenes quiso formar pareja, casarse, y formar un hogar.
Desafortunadamente este muchacho venia de Nueva York, creo, eludiendo un pasado siniestro. Y sospecho fuertemente q ya sabia q estaba infectado.

Sucede q hay gente infectada q hace el maximo para evitar mas contagios.
Hay otros q quieren contagiar al maximo. Es cuestion de conciencia o falta de lo mismo.

La razon q dieron en ese entonces era q un bicho le habia picado al marido en los llanos y q estaba malisimo y no se recuperaba tan rapidamente. Luego fallecio.
No mucho tiempo luego fallecio Claudine.

Este bicho no respeta al Papa.
Este bicho le importa un bledo la logica.

Asi q les pido un favor: si ahora en adelante si alquien les pone el tema de sida, sea en este foro, o en cualquier otro foro del mundo, tratenlo con deferencia, con respeto.
No lo hagan porq yo se los pedi, ni porq yo lo sugeri. Haganlo en recuerdo y respeto y en honor a Claudine.

Uds no me tiene q querer como lo han expresado entre si. No me tienen q respetar ni mucho menos. Pero entiendan q nosotros somos deudos. Si tenemos velas en ese funeral.
La guerra del sida esta muchismo mas cerca de lo q creen. Tan cerca como el pupitre de al lado. Eso no es tan solo de los negritos fornicadores del Africa.

Perdoname Pedro: no me gusta ser portavoz de mala noticias. Gracias por ser cabal y ofrecerte al cañon.
JuanMa: en nombre propio mio, de mi mujer y de mis hijas, de mi familia, y me atrevo a decir en nombre de los LFLP1970 y de la misma Claudine, gracias. Eres uno de mis heroes.


M.

De Enrique
12 de Abril de 2009
Queridisimo Hacho,

Y siguen insistiendo en que JM se sintio reganado. Acaso fui yo el unico en haber interpretado la afirmacion de JM de haberlo sido como una concesion concisa? No habia necesidad de escribir discurso de concesion ni aceptacion de la misma. Sin embargo, afortunadamente si se hicieron estas (aunque ad nauseam) porque resultaron en mucha carreta agradable. Pero de todos modos, tanto abrazo y beso y venias y tanto bailoteo de mutuo respeto es un poco exagerado y pedante. Como minimo indica la presencia de egos monumentales por todos lados.

Aunque estoy fundamentalmente de acuerdo con cada argumento de Hacho con respecto a las estadisticas, y le agradezco su gentil reconocimiento de mi previa contribucion, me parece ironico lo que escribe. Como trate de decir parece que en vano anteriormente, Machicho uso y continua argumentando usando como sustento sus famosas "apuestas" ("10 a 1"). Usted me habia criticado levemente por haber senalado que Machicho usa esa artimana para argumentar ilegitimamente su caso. Yo insisto que esto no es trivial ni una sutileza del empleo del lenguaje como usted implico. Como todos respetamos a Machicho y confiamos en que usa cautelosamente los numeros y como el esto lo sabe, cuando el usa el diez a uno para probar su argumento esto tiene el efecto de una citacion de una estadistica algo asi como "existe un 90% de probabilidad" de que su argumento es correcto. Es tan asi esto que en otras oportunidades hasta ha dicho que no se atreve a apostar 10 a uno. Si esto viniera de algun aparecido sin conocimiento de probabilidades o sin la ventaja de respeto atribuida a Machicho, descartatiamos la apuesta como informacion irrelevante y demandariamos respaldo apropiado para el argumento en cuestion. Pero en el caso de Machicho en frente de esta audiencia, el 10 a 1 quiere decir: "asi es porque yo dije". Esto es tan invalido como el uso de estadisticas invalidas y es usado por el con nosotros en la misma forma en la que las usan los criticados Harvardianos. Ellos tambien gozan del respeto implicito y por consiguiente no tienen que someterse a ningun rigor porque son de Harvard. En el caso de JM, como esta haciendo una labor excelente y de mucho valor humanistico, fijese que Mike no necesita mas y eso le da suficiente autoridad para decirnos lo que quiera con respecto al uso de los condones. Su descripcion del borrador del libro de Machicho que no dudo que sea muy autoritario y bien escrito, confirma mi conclusion. Como dice usted, el "nos da una leccion acerca de como se deben usar los numeros", etc. Decir en un libro a modo de "leccion" que uno debe respetar los numeros y luego voltearse y agrederlos de la forma en la que lo ha hecho repetidamente y aun mas intensamente (y seguramente con una sonrisa) desde que critique esa practica es por lo menos contradictorio y por mi parte concluyo que hasta cinico. O tal vez es algo similar al perverso que se inscribe en la junta de censura del cine para poder disfrutar de las peliculas que le prohibira ver a los demas.

Hacho, en cuanto a "que es lo que importa?", su disertacion es demasiado cerebral y poco caracteristica de como usted es. Todos actuamos mucho mas en base a lo que sentimos que en base a lo que pensamos. Fijese por ejemplo que Pedro no hace sino decirnos acertadamente algo con lo que estoy de acuerdo y sospecho que usted tambien y obviamente Mike y JM tambien y es que la expresion mas alta del humano es la poesia. Es la mezcla perfecta de lo pensado y lo sentido. En ella el pensamiento esta al servicio del sentimiento y viceversa. El descorazonamiento de JM no esta relacionado a la efectividad o falta de ella de los condones sino a su pasion por la causa con la que se encuentra identificado. Realmente que importa si sirven o no los condones. Que importa lo que dice el Papa. El significado de todo esto es lo que lo anima a todo que es la pasion. La pasion por lo que sea y cuando y donde sea. Se puede gastar mucha saliva hablando de los detalles y de los hechos cientificos y establecibles sin mucha duda pero en ultimas, eso no es lo que mueve montanas. Si, si ya se que me va a decir que solo se referia al tema de la evaluacion cientifica del condon. Pero, Hacho, con su talento extraordinario podria mejor dedicar su tiempo a incorporar lo de Mike y JM que es pasion a la evaluacion factual de la Iglesia y los condones. Los sentimientos del gestor del programa SIEMPRE son pertinentes. Negarlo es tan falaz como llegar a conclusiones cientificas sin datos.

En cuanto al tercer punto, usted usa el argumento de Pedro con respecto a los chinos. Me parece poco digno de mencion ese argumento que es demasiado facil. Acaso Pedro se imagina que no sabemos que juzgar una cultura con los espejuelos de otra es defectuoso? Claro que la civilizacion China tiene unos logros y una sofisticacion inigualadas. Pero eso no le quita a que los chinos de hoy en dia sean tan poco representativos de esa cultura y sofisticacion de antano como los arabes del Egipto contemporaneo de los faraones. No digo mas acerca de esto porque, para usar un Pedrismo favorito "me aburre" con lo cual quiero decir como el lo hace implicitamente que es algo que no es digno de discusion para nosotros los seres cultos y pensantes los cuales todos nos graduamos del Liceo Frances en 1970.

Leo con interes su version de la historia de Galileo. Bueno, si eso fue lo que paso quien seria el tarado quien hubiera concluido que la Iglesia estaba en contra de Galileo. Lo cual nuevamente implica como en el caso de Pedro, que su version, sus fuentes y sus conclusiones son obviamente las correctas y que todos los demas imbeciles a los que se les ocurrio concluir esa barbaridad eran unos bobos que ni siquiera sabian la historia. Admito que en muchos casos eso puede ser cierto pero intuyo que no en todos y me atrevo a apostar 10 a uno aunque con mucha menos autoridad matematica que Machicho o que usted que hay por lo menos otro tipo por ahi que se sabe una version muy distinta de los hechos que respalda contundentement que la Iglesia en su totalidad estaba conspirando para ejecutar a Galileo para evitar que sus ideas inflamatorias la despojaran de su poder. Como le hubiera quedado el ojo a usted si el pendejo que estaba diciendo la bellaqueria aceracade la Iglesia y Galileo le hubiera resultado siendo un historiador especializado en galileo. La historia es peor que las estadisticas o por lo menos igual de imperfecta como lo es todo el conocimiento humano. Lo cual deberia inspirar cierta humildad (por lo menos de vez en cuando). No hay sino que observar la forma en la que varias fuentes (sin tener que ir a varias fuentes de diferentes culturas que es todavia peor) reportan hechos actuales para concluir automaticamente que la historia no es de fiar. En base a esto diria que probar argumentos en base a la evidencia historica es un metodo bastante flojo. Si, sirven las fuentes de informacion para crear una aproximacion que es mas o menos ficticia pero no es posible a postriori determinar la veracidad del recuento a menos que uno haya sido testigo. Hasta eso es dudoso como bien lo saben los abogados quienes son expertos en crear dudas acerca de hechos aparentemente incontrovertibles. En conclusion, el uso de acontecimientos historicos para probar la culpabilidad o no de la Iglesia es filosoficamente sofistico y definitivamente emocional, prejuiciado y arbitrario como todo lo humano. Como lo de Mike. Como lo de Juan Manuel. Como lo mio y lo suyo y lo de Pedro y tal vez hasta lo de..... sera que me atrevo a hablar de Su Santidad... no, no del Papa.... de Machicho.

Usted critica las estadisticas de JM pero seguidamente dice que "...las tazas de embarazos adolescentes e infantiles se dispararon exactamente al mismo tiempo que se promovio la educacion sexual..." No hay fuente, no hay estadisticas, no hay fechas, y aunque las hubiera dudo mucho que se pudiera concluir contundentemente que hubiese relacion causal. Llegar a esa conclusion implicaria que los generadores de esa informacion hayan podido controlar las covariables lo cual en asuntos de esta indole se dice que es dificil por no decir que es imposible y asi evitar invalidar las llamadas ciencias sociales.

Para terminar y desgraciadamente para mi, llego ya cansado a lo de la tiradera de los conejos y sobre todo la clase de tiradera que Hacho y Machicho llaman "prematura". Esto francamente es tan ironico que me hace reir...en serio...o mejor dicho, de veras. Estos escrupulos de presenilidad con respecto al sexo prematuro me imagino que en su caso no se deben a una reevaluacion de su historia personal. Lo que a mi me preocupa al respecto de esto es que nunca he encontrado argumentos fuera de los mas pendejos y usuales cuando hemos hablado con mis hijos (pocas veces) de ese asunto. Lo que si es claro es que no queria que se metieran a tirar "prematuramente". Pero desgraciadamente nunca supe que queria decir eso conclusivamente ya que por otro lado los veo con sus parejas y espero que la esten pasando bien.
En el caso de Hacho y de Machicho como hay hijas de por medio me aventuro a ofrecer que parte del neoconservatismo sexual que les detecto se atribuye por lo menos en parte al temor paternal del sexo prematuro........de las hijas. Aqui solicito la ayuda de mis companeras para que confirmen o nieguen la discriminacion evidente entre hijos e hijas que hacemos los padres.

Afortunadamente salio Jacques al rescate de este tema. El debe ser el unico de los contribuyentes que se acuerda que tirar es rico. O que? Y ademas es cool. O no?

Abrazos fuertes a todos.

Enrique Beckmann

De JM
13 de Abril de 2009
Queridos todos

Comienzo diciendo que no he visto el Mail de Machicho, se me perdió en la discusión. Segundo, no me siento regañado sino cuestionado y eso me encanta.

Estadísticas

Mucha razón tienen en pedir claridad sobre las estadísticas. El dato más reciente que tengo es mucho mejor que el promedio que anuncié la semana pasada. La tasa de falla de uso de los condones en prevención de embarazos cuando estos son usados correcta y consistentemente es de 3% en un año. Para el HIV baja a 1%. En Tailandia, la política estatal de promover 100% de uso de condones entre trabajadoras sexuales resultó en un incremento en el uso de consistente (en toda relación) de condones de 14% en 1990 a 94% en 1994 y a una reducción dramática en la incidencia en el número de infecciones bacteriales de transmisión sexual (ETS) de 410,000 casos en 1987 a 27,000 casos en 1994 y a una reducción en la prevalencia de HIV entre los soldados tailandeses. Los datos más consistentes sobre efectividad de condones son estudios en parejas en que uno de los dos es HIV positivo, el uso consistente muestra tasas de contagio inferiores a uno por ciento mientras el uso inconstante no muestra ninguna diferencia entre este y no usar nada. O sea los condones son efectivos si y solo si se usan constante y correctamente.

Aquí el argumento contra la distribución masiva, no focalizada y gratuita de condones toma fuerza. En efecto no tiene sentido inundar a las comunidades con condones que no quieren usar, que no saben usar. Y luego escribir un reporte declarando que estamos derrotando el SIDA pues repartimos millones de condones en tal o cual país. Pero, los programas de mercadeo social, que incluyen siempre un importante componente de comunicaciones y educación han demostrado ser mucho más efectivos pues aumentan las tasas de uso correcto y consistente de los condones, que es lo que hay que medir.

Lo mismo nos pasa con los mosquiteros. En el mejor de los casos hemos logrado tasas de uso constante del 52% entre hogares que poseen uno o más mosquiteros entre quienes los reciben gratuitamente y de 75% entre quienes los compran.

Finalmente Hacho la probabilidad de que un hombre se contagie del virus HIV en una relación sexual con una mujer portadora son cercanas al 50% en hombres no circuncisos y bastante más bajas en hombres circuncisos. Entonces si usan correcta y consistentemente el condón, la probabilidad de contagio es de 1% de 50% es decir 0.5% si utilizamos la tasa de falla de 1% y de 2.5% si aplicamos la de 5% que mencioné en mi primer correo. El caso para las mujeres es más dramático pues en el caso de una mujer que tiene un relación sexual con un hombre HIV positivo la probabilidad de contagio puede llegar al 80%, lo que resultaría en 0.8% de probabilidad de contagio si aplicamos la tasa de falla de 1% y de 4% si aplicamos la de 5% si usan el condón. Es decir de cien hombres que tengan relaciones con mujeres HIV positivas, si no usan condón cincuenta podrían resultar infectados y si los usan 3 resultarían infectados, se salvaron 47 vidas “pas mal non”? Y de cien mujeres que tengan relaciones con hombres HIV positivos hasta 80 pueden resultar infectadas mientras si usan condones correctamente 5 resultarían contagias, se salvaron 75 vidas.

Cultura
Ahora bien la promoción del uso correcto y consistente de los condones no tiene porque resultar en la promoción de la promiscuidad o de la iniciación temprana de las relaciones sexuales, prefiero temprana a prematura. Creo que hoy en día es indispensable incluir en la educación sexual un capítulo dedicado a los beneficios resultantes de una iniciación retardada, o tardía si posible, de las relaciones sexuales pues son muchísimos. Y hay muchas formas de conocer el placer y la pasión entre dos jóvenes sin necesidad de llegar al coito.

Iglesia
Yo no me refiero a un ente gaseoso, yo me refiero a la Iglesia Católica, Apostólica y Romana, con un Papa, una jerarquía, unos Obispos y unas relaciones de poder claramente estructuradas. O de pronto mi equivocación está en seguir pensando que el Vaticano y la Iglesia son la misma vaina. Así que de ahora en adelante me referiré al Vaticano y no volveré a hablar de Iglesia con mayúscula sino a la iglesia de la esquina, con minúscula, en la que es altamente probable que haya un cura, amable, comprensivo, dispuesto a escuchar mis problemas y a darme, muy posiblemente, un consejo sabio.


Que sigan los abrazos.


JM



De Mike
Patatica,

Comparto tu dolor. Y asi mismo el de Coco y Pedro. Y en general el de todos los del grupo. Porq todos fuimos compañeros de Claudine (q.e.p.d.). Teñir su memoria me pareceria vergonsoso.

Como te acordaras soy gringo. Y tengo ciertos valores gringos. Uno de ellos es el derecho a saber [la verdad] ("The Right to Know").
Y otro es "The truth will set you free".

Claudine murio pensando q el sida es una enfermedad q le da tan solo a las clases bajas. A los desaventajados. A los ignorantes. Y por eso expreso no estar orgullosa del asunto. La verdad es q esto no es una guerra santa. Como tampoco es una guerra de clases. Esto es una guerra biologica. La religion y la logica poco aplican, sobretodo, cuando hay engaño de por medio.

Claudine murio victima de engaño. La atropellaron no con vehiculo automotor, como su hermano y mi hermana, sino con un agente patogeno. Es decir: homicidio - porq el desgraciado ese ya sabia q venia enfermo. Y no le llego por obra y gracia del espiritu santo. El tenia un pasado. Y no fue honesto con Claudine. Ella creyo en el.

Si los estimados de la OMS estan cercanos la cuantia de la gente q "ya sabemos esta falleciendo de sida" en tan solo el sub-Saharan Africa es de 22 millones de personas - personas como Claudine q estan cayendo victimas de engaños. Eso en terminos colombianos es aproximadamente la mitad de la poblacion. Es decir uno de cada dos cuidadanos.
En terminos de Israel seria mas del triple de toda la poblacion. Las estadisticas de las plagas y de la influenza y el holocausto van a palidecer comparado con esto.

Antes habia escrito q un buen funeral es cuando uno se aleja de la tumba y cae en cuenta de q algo se aprendio del difunto, como hice con mi papa, como hice con mi mama, como hice con mi hermana, como he hecho con muchos otros. Ahora puedo hacer lo mismo con Claudine.

Un nice Jewish boy me enseño el dicho: "El q calla - otorga." En cuanto a Claudine estoy dispuesto a otorgar muy poco. Encubrir la verdad, aun con buenas intenciones, abre espacio al chisme, a la conjetura, a la porqueria. En mi forma de ver las cosas, con mis valores, en mi conciencia, nada de esto le resta, le quita, dignidad a Claudine. Al contrario; la vuelve mas humana: fallecio por amor. Q D.os tenga a bien recibirla en su seno. Su nombre, su memoria, en mi mente han sido enaltecidos.

Por ultimo, yo no fui el q le informo a Isaac de nada. El ya sabia. Como supo el no se. No me dijo y no le pregunte. Por eso la verdad siempre es mejor q el encubrimiento. No da lugar a tanto chisme, especulacion ni porqueria.

La muerte es personal y dura. Muy dura. Pero en el caso de Claudine, con la verdad, no fue en vano. Uno de los nuestros ha caido y esta guerra ahora se volvio personal.

Doy copia al grupo porq ellos tambien tienen el derecho de saber la verdad porq ellos tambien son dolientes, sea o no, si entendieron el punto de comienzo a fin, o no.

En fiestas. Amen.

M.

De
didier lagesse


En 1970 j'avais une dizaine d'années de plus que vous, mais étais-je plus agé? Avec le temps la différence d'âge s'est estompée et je suis fier de partager avec vous cet "amour" du LF. Je suis fier d'avoir modestement participé, je n'était ni prof de français, ni prof de philo, à cette formation spécifique qui enseigne si bien la logique, la tolérance et le libre arbitre; qui fait que chacun de vous a trouvé sa place dans le monde et est capable de défendre ses convictions avec rigueur et détermination tout en acceptant les critiques. Bravo à tous ceux qui s'expriment! Moi je ne suis qu'un intrus, un observateur mais vous ne pouvez pas savoir comme j'attends avec impatience vos communiqués, "serios o chistosos", depuis que j'ai revu en janvier dernier une partie de la "classe".
Suerte a todos...Que sigan asi!
Besos y abrazos
Didier


De Rafa

Gracias Didier, por escuchar nuestra conversación con tanto interés. Yo creo que desde el punto de vista de los profesores del LF, debe ser aún más extraordinario presenciar y escuchar el espectáculo los alumnos conversando luego de 40 o más años de haberse graduado… No lo mencioné en “mis confesiones”, pero igual admiración y respeto siento por todos mis profes, aunque algunos me hicieron sufrir… Vous? un “intrus”? jamais! En lo que a mis se refiere, siempre bienvenido a escucharnos, o mejor, entrar en la conversación, toujours!



Fuerte abrazo,



Rafa

De Nohora
nohrahaime@aol.com

Queridos todos,

La leccion mas grande que aprendi en el colegio y que me ha servido mucho en la vida es que todos somos distintos pero todos somos iguales.

Nohra